bolo’bolo
Hans Widmer (p.m.)Bolo Bolo foi um manifesto originalmente anônimo sobre como seria a
vida num mundo sem dinheiro, em tese, como seria o mundo dividido apenas
em eco-vilas auto-geridas.
Ecovilas divididas por afinidades
culturais, religiosas, esportivas, de trabalho ou mesmo familiares. O
“Bolo” não é de esquerda ou direita, propõe a produção sustentável e
próspera, além da liberdade coletiva através da extinção do estado e da
autoridade.
A partir de palavras e sons do dialeto samoano, o
autor criou um utopia (não no sentido de em nenhum lugar ou algo
impossível) para a construção de vivências humanas providas de sentido.
“Bolo bolo” é realidade. Não é uma seita, confraria ou coisa hermética.
Pelo contrário, é a hospitalidade, a liberdade, o convívio, a
bem-aventurança.
"bolo bolo" é uma linguagem nova, estranha, para
dizer as "velhas" coisas que o espírito humano almeja. Viver sonhos
bons, estar junto à natureza, viver a fraternidade, a criatividade, etc.